Com algumas poucas mudanças na formação – mais especificamente nos postos de bateria e 2ª guitarra – a banda passou à formação do álbum The Absinthe of the Apocalypse: Marcos Riva (vocal, ex-Pettalom e Soturnia), Ellà Méll (vocal), Fernando de Almeida (guitarra, Witchlust e ex-Pettalom), Gustavo Campos (guitarra, também produtor da banda e ex-Menacer), Humberto Masçau (baixo, ex-Baptised in Ice) e Ricardo Menezes (bateria, Souls Guide e ex-Soturnia).
O som do álbum mescla grandes influências de Iron Maiden, Judas Priest e Black Sabbath com o metal mais moderno, e algumas pitadas de Gothic em alguns temas.
Na parte lírica, predomina a paixão pelo final do século XIX europeu e seus fenômenos culturais, místicos e alcoólicos. O surto de consumo de absinto na Bélle Époque dá a tônica das faixas “L’Heure Verte (Absinthism)” e “Green Bride”, esta última com frases escritas pelo mago Aleister Crowley em diálogo com frases de Marcos Riva. “L’heure Verte” cita subliminarmente também a Londres do período e os assassinatos de Jack, o Estripador, tema este que será desenvolvido conceitualmente em breve. Outros temas desfilam por místicos controversos que marcaram época (Rasputin), necrofilia poética e literária (Caroline), forças agressivas da árvore da vida cabalística (Merciful Rain), magia e ocultismo (Theban Alphabet), combater obstáculos e dar a volta por cima (Hero of Myself), inquisição católica e época cruel da caça às bruxas (The Lust Witch).
Enfim, o puro mundo do Heavy Metal em uma releitura atual e vital. Vale a pena conferir!